segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sindjor defende trabalho de Cida Capelassi

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) divulgou Nota de Desagravo em favor da jornalista Cida Capelassi, assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Saúde. O Sindjor a defendeu das acusações infundadas do prefeito Wilson Santos. Conheço Cida e sei da sua seriedade e competência, tendo a oportunidade de trabalhar com ela quando fui Secretário Adjunto de Comunicação do Governo do Estado. Eu a convidei para trabalhar na Secom e, depois, a indiquei para assumir a Assessoria da Saúde num momento de crise naquela pasta, há quase cinco anos. Ela colocou "ordem na casa" e por isso detém o respeito de seus superiores e dos colegas da Imprensa. As declarações do prefeito cuiabano foram, no mínimo, injustas com a colega Cida.

Abaixo a nota do Sindjor:

NOTA DE DESAGRAVO

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) vem, por meio desta nota, se posicionar com relação à divulgação de informações sobre o surto de rubéola em Cuiabá, confirmado pelo Ministério da Saúde, entendendo que uma das funções do jornalismo é zelar pelo bem estar público. A jornalista Cida Capelassi, assessora de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde, cumprindo com sua obrigação, a pedido da coordenadora Nacional da Campanha de Imunização da Rubéola, Marlene Tavares, e com base nos dados do Ministério da Saúde, convocou entrevista coletiva sobre o assunto. O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, não gostou da notícia, que expõe as fragilidades na saúde pública da capital e, também em entrevista, acompanhado pelo secretário municipal de Saúde, Luis Soares, citou a jornalista, dando a entender que ela estaria divulgando informações desimportantes ou inverídicas. O Sindjor-MT entra em defesa da jornalista, que, no seu papel de porta-voz da comunidade, informou sobre os riscos da doença e indicou medidas protetivas. E entra também em defesa do jornalismo transparente e responsável. Nós, jornalistas de Mato Grosso, rechamos a hipótese de que qualquer discordância política entre município e Estado vá se transformar em celeuma, ao ponto de mascarar um problema real e urgente. Um problema de saúde pública. A Direção

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