sábado, 9 de janeiro de 2016

Só faltou Julinho da Adelaide

Assisti na quinta Chico - Artista Brasileiro.
Um documentário sensacional, um desses filmes que ficamos até o final dos letreiros, com aquela vontade de permancer para a próxima sessão.
A vida dele e um pouco da história do Brasil em uma hora e cinquenta minutos de muita emoção, emolduradas pelas canções que fizeram parte de minha vida desde os cinco anos de idade (E quando moleques em Taguatinga Sul parodiávamos A Banda - "estava a toa na vida e meu amor me chamou, vai trabalhar vagabundo que o gás acabou...")
A trajetória de um artista excepcional, um interprete do sentimento dos brasileiros, dos homens, das mulheres, dos homossexuais, dos operários e dos marginais, como ele próprio explica numa das passagens mais belas do filme.
Mas faltou Julinho da Adelaide.
O filme ignora esta fase de Chico, tão emblemática em relação à censura, que, no entanto, é abordada de forma severa e cômica.
Chico: Artista Brasileiro nos lava a alma e flamba o coração.

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