Goiânia, uma de minhas cidades adotadas

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Passando o Carnaval em Goiânia.Cidade, aliás, sem Carnaval. Tudo parado, sem desfile, bares fechados e apenas um certo Botequim do Xandão aberto para o deleite de meninas e meninas suburnas. Encontro minhas amigas africanas estudantes da UFGo para uma conversa regrada a cerveja e picanhas.
Na casa de Clarice, a mother miss Pen Taylor, com irmãos, primos, sobrinhos e sobrinhos neto. As lembranças de um tempo longíquo da família Silva-Alves. Revirando álbuns. Melancolia e alegria. Mistura que aperta o peito. Saudades dos que foram e das paixões mal-resolvidas.
Algumas fotos:

Em meio a tudos, aos dramas familiares - pai e irmão mortos - e às paixões mal-resolvidas, a luta política que mobilizou minha geração contra a ditadura. Tive a honra e a alegria (e medos também) de participar dela na linha de frente.

Para arrematar, o vídeo que resume tudo: