quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cachoeira escorreria pelo Planalto

Policarpo e Cachoeira teriam homens de confiança no Planalto
Em pelo menos um episódio envolvendo a relação entre o diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, pode haver o dedo do Palácio do Planalto. É o da demissão da cúpula do Ministério dos Transportes, depois da reportagem que descreve suposta corrupção na pasta dirigida pelo PR e que desencadeou a chamada "faxina da Dilma".
Hoje sabe-se que tudo ocorreu porque se contrariava, especialmente no Dnit, então dirigido por Luiz Antonio Pagot, os interesses de um dos braços (e o principal) empresariais do esquema de Carlinhos Cachoeira, a Delta Construtora. As gravações mostram Cachoeira, seu braço direito Cláudio Abreu e Policarpo Junior, o "Poli" ou "PJ", conspirando.
Mas há fortes indícios de que assessores (de comunicação e da área política) diretos da presidente Dilma estavam alimentando Policarpo Junior de informações palacianas, sobretudo, relacionadas a uma reunião para se discutir o PAC. Na reportagem mencionada de Veja aparece relato sobre esta reunião.
A suspeita era que o Palácio do Planalto - e provavelmente a própria presidente Dilma - queria encontrar pretexto para afastar o PR do governo e se aproveitou (deliberadamente ou não) da revista Veja.
Recentemente, o blogueiro Eduardo Guimarães, que transita muito bem entre fontes petistas, relatou num post conversa com um membro do PT que levantava as suspeitas de que a presidente usou a imprensa (especialmente a revista Veja) para empreender a sua propalada "faxina".
Confira o post de Eduardo Guimarães em seu Blog da Cidadania.

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