A Faixa de Gaza é hoje, mais ainda que em outros momento de acirramento do conflito entre palestinos e judeus, um grande presídio. E Israel, que vem provocando essa trajédia humanitária, é um carcereiro carniceiro, sanguinário.
Abertura da fronteira com o Egito aliviou um pouco a situação trágica dos menos de 1,5 milhão de seres humanos que vivem naquele minúsculo território. Há mais de dois anos Israel vem sufocando os palestinos na Faixa de Gaza, desde a chegada ao poder do Hamas.
Ali não entra um compromido ou uma agulha sequer para fazer uma sotura num ferido. O que dirá de uma aparelho para exames, centro cirúrgicos, e outros equipamentos hospitalares. Palestinos - em especial mulheres, crianças e idosos - estão morrendo por falta de atendimento médico.
Sem falar na escassez de alimentos, na falta de gás, combustíveis e outros gêneros necessários à sobrevivência. Os palestinos estão encarcerados e a situação é catastrófica. A ONU ensaia sanções a Israel, mas o histórico dos judeus em não respeitar decisões das Nações Unidas me leva a crer que a situação não vai se reverter, pelo menos a curto prazo.
Faixa de Gaza é um dos dois territórios onde estão confinados os palestinos que tiveram suas terras invadidas pelos judeus. O outro é a Cisjordânia. Ela é uma pequena faixa, encravada entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo. São cerca de 360 km2, apenas menos de 10% do município de Cuiabá, que tem tem cerca de 3.550 km2.
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